segunda-feira, 6 de abril de 2015

"É precioso, é mais do que eu preciso bem sei. Ainda me baralho nas vontades...
Preciso de humanos justos, honestos, sinceros e que não falem só gozando de um silêncio obscuro. Preciso de humanos inteligentes, humanos bonitos de se ver nos momentos inesperados da vida. Preciso da partilha primordial da amizade que se funda em largas e deliciosas conversas que animem o ambiente do meu cérebro com humor estonteante. Preciso de risos, que me encham de carinhos e mimos, verdadeiros apetites afáveis que me elevem aos céus como uma pluma suave, macia e celestial. Quero tudo isto do novo, do moderno sentido actual de se viver entre humanos.
Só preciso de tudo o que os demais precisam!"



Hoje, ao reler por mero acaso este artigo que escrevi noutro tempo, no tempo em que vagueavas entre os homens vivos, dei-me conta da saudade, a que me provoca a tua ausência. Lembrei-me de ti e não quis fazer ainda as contas aos poucos dias que já nos deixaste. Saudades de ti meu querido e gigante amigo, confessor e cúmplice, eras quem tinha sempre as mais bonitas respostas à minha inconstância. Um beijo de testa dos teus, meu sempre Cadete.

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