quinta-feira, 31 de outubro de 2013

só não fode, quem não quer


Mais uma teoria de bolso aqui da vossa Adelaide (nome sugerido pelo nosso Leão da Estrela, gostei!).  Atentos ao histórico;
 "No inicio do século a sexualidade ainda era assunto proibido e pouco divulgado, tanto é que Freud teve que transpor uma série de tabus sociais do período para poder divulgar os seus trabalhos científicos que buscavam ampliar o entendimento da sexualidade humana e as suas múltiplas facetas, até que houvesse uma aceitação dos seus trabalhos como uma referência científica do funcionamento da mente." 
Seria Freud um grande maluco que se emaranhava em altas festarolas de índole sexual, para que, as suas teorias, para além de as comprovar cientificamente, as compadecesse em própria pele? Ele era uma faceta! Ficam as aspas...
Bom, mas os prazeres da carne viveram jubilo nos gloriosos anos 20, anos dourados, das pérolas, dos vestidinhos escorridos, bom chamariz ao apetite sexual, acompanhados de muito absinto. Tal como a revolução sexual dos anos 60, muita maluquice uma liberdade perfumada a erva, as roupas soltas e coloridas, liberdade de movimentos e de exploração. E é bem resumido, porque isto não é uma aula de história da mentalidade.
Eis que rodamos o calendário e estamos propriamente nos primeiros anos deste novo século. O que temos? Que Freud´s se apresentam à teoria? Que drogaria ajuda à libertação da mente e do corpo, que nos dê largas ao acontecimento, soltando-nos dos condicionalismo, que se queira ou não, está-nos lacrado à carne, quando mergulhados em água de nome benta! 
Hoje, só não fode quem não quer. Acompanhados de elixir de todo o tipo, líquidos, snifados, mastigados, introduzidos em qualquer orifício corporal. Confesso que os O.B encharcados de whisky na nossa senhora da Agrela, que eu sou católica, me baralha o sistema!
Nada mudou, a malta quer é cegada! A tecnologia avança fornecendo somente novas ferramentas. Fiquem atentos!



quarta-feira, 30 de outubro de 2013

aos suicidas,

Todos são bem vindos a este espaço. Aqui escrevo o que me apetece e quem chega por bem, ou não, não é obrigado a gostar. Escusado é, deixar comentários anónimos ou refugiarem-se em nomes pomposos.
Eu modero comentários e quando não gosto não os publico, geralmente porque são ofensivos à personagem. Caso não se imagine, quando se escreve o autor pode vestir uma qualquer pele, mesmo que a critica a considere parva, porca, maravilhosa, estúpida, querida, enfim, cada qual lá saberá. Não rejeito a critica, renego sim o mau principio. Aqui também não me proponho a qualquer tipo de avaliação.
Não escrevo para agradar, agrada-me escrever.
Posto isto, quem se sentir ofendido ao abrir esta porta, feche-a devagar que não preciso saber que entrou. Muito grata,
Baby Suicida. 

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Regos à parte

Hoje, bem pela fresca, lá vinha eu na estrada por volta das sete. Estava solinho, uma manhã bonita de se apreciar, mas um fresco de bater dente. Claro, ainda não se declarou inverno de se andar com estalactites de ranho, nem com fissuras de lábio...
E a manhã estava límpida e fresca, é o que vos quero dizer.
Ouvia eu um sonzinho de rádio, uma cantiga nova, americana, com referências de se ser ou não gay e as injustiças que rodeiam a prenoção. Embalei-me na semântica e os meus lábios carnudos e altamente sensuais, sorriram de ladecos, como quem diz, que letras pimbas que estes senhores arranjam para dar música às alminhas americanas obsoletas  e preconceituosas.
Com tanta letra, já dizia o que me trás aqui, e não é mais que um rego.
Pensem nisto, imaginem como se estraga não só uma madrugada luzidia, como a harmonia de uma condução cautelosa, mesmo segura, digna de uma lady baby, ao ver passar o dito aspirador com duas rodas. Para além da produção de poluição sonora, criam nuvens negras de monóxido de carbono e pior, a poluição visual que vivi por segundos!
A criatura, para ultrapassar a alta velocidade, nos seus 90 à hora, agachou-se de tal forma, pretensiosismo a naifa de vento, que se lhe declarou tal rego apertado por duas bimbas gordurosas, que se me deu volta ao estômago! Sorte é, que ainda não tendo tomado o café da manhã, arrotei simplesmente em seco.
Se sois amigos destas gentes, por favor, expliquem, que não é a posição, mas sim a forma!


Aprenda a engolir

Hoje teclava com um amigo, amigo..., vá chamemos amigo, sim, somos muito desconhecidos, para a coisa se tornar mais romântica, ainda que se queira mesmo, erótica ou porca como diz a outra alminha! E, dizia eu que, tocávamos nas teclas do engolir ou não engolir. 


Sou apologista de engolir. Nem que seja um bocadinho, vá, dá-lhes alento e confiança e na próxima tornar-se-ão em possíveis machos mais viris. É que isto anda pela hora da morte! Nem faço referencia à cena troikiana, que ainda levo às tantas, com mais pichas inibidas. E agora tudo é culpa da troika que já me cansa! E mais não por favor!
Assim, digamos que é bem, de se ter sempre à cabeceira um copo de água tépida, pois que cuspamos o excesso no copo, envolvamos com o dedo, para mais tarde recordar, acompanhado com um qualquer bolinho seco, aromatizado com alguma sorte, por ervas finas da alta culinária.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

É preciso ter culhões

Quero vomitar, vomitar, vomitar...
Cansadas de homens com merdas na caraminhola. Preconceitos e ideias que se julgam bem formadas no fundo não passam de pouco diferenciadas. Eles as querem, não mais que estereotipo para mulher solteira, casada ou divorciada, querem-na desenhada, sempre frágil e amável, desprotegida e dependente, boneca pouco astuta sem grande posição ou estatuto. 
Mas elas reclamam, claro que querem ser amadas, desejadas e mimadas, mas enfim estão cansadas, de todas as fodas mal dadas! De foda que não é foda. Foda que não sabe a nada!
Querem homens valentões, grandes fodilhões, amigos, companheiros, verdadeiros parceiros! E isto é mais que vómito, é manifestação é revolução! Querem-nos também solteiros quando aventureiros, podem ser divorciados mas bem acostumados, casados ou indiferentes mas sempre inteligentes! Sem esquecer que precisam ser atentos, sensíveis, humorados!
Mas na verdade, querem-nos com tomates! Abraçados a uma picha certeira, forte e sem receio a qualquer entravo alheio. Não mais que isso, meus Eles amigos, com este vulgar parecer, ponham mas é, essas camas a ferver!  



"É preciso ter culhões para ser gentil e carinhoso" The Smiths


domingo, 27 de outubro de 2013

chegai-vos e comei

E quem chegar, que chegue com fome, muita fome. Comei de todas as coisas boas com que vos agracio.
A fome será o maior tempero a este meu apetite.