sexta-feira, 8 de novembro de 2013

que se foda!


Fodemos tanto ontem que acordei cansada. Sem clemência fui violada a seguir pelo toque do despertador.
Anteontem, foi com o gajo que monta estores, algures na zona do Cacém. Esta semana aliás não tive descanso, aquela cama foi só girar! E minha linda, é só rodar, nunca chego a arrefecer! 
- Mas Adelaide, continuas com um corpo pedinte e um olhar de quem não fode ou fodeu faz tempos! 
Depois, hoje, ainda antes de tomar o pequeno almoço, que faço sempre a correr, foi um fodão com o homem pombo!
- Homem pombo, Adelaide?
Sim é columbófilo e fode que dói, estou toda amassada! E quando chegar a casa terei outro animal já a aquecer-me a cama!
- Será um Leão Adelaide?
Não sei, não sei, não me posso atrasar muito neste nosso almoço, antes de picar o cartão ainda vou dar outra com o gajo que trabalha nos escritórios da sirva-elimpe!
- Mas Adelaide, vais ao escritório do gajo? 
Não! É ali mesmo no meu carro!
- Ele está lá?
Claro! Dentro do porta bagagens.
- !!!????
São as particularidades e facilidades de navegar na net! Fico tão cansada amiga...

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

sure death!

Este dia tem as suas particularidades. Um de novembro. Não sei se me traz bom augúrio, talvez, ou simples cisma e embirração. 
Opto por algo estranho. Penso em pessoas que me encheram o corpo mas nunca a mente, cheios de promessas que nunca duraram, deixaram só pedaços perdidos na parte detrás da memória.
Vamos deixar a mente descansar e lembrar que o coração continua a bater com o mesmo tesão que entre pernas. Vamos colocar a descansar o passado, deixá-lo morrer com justiça.
Estou carregada de multidão, desejo e destino. Ardo de vontade de ser penetrada e chamo o teu nome, sejas tu, quem queiras ser. Anda, vem, faz-me sentir vibrar, como num mergulho em mar revolto. Anda e dá-me, faz-me a vontade. Usa-me de novo, és bem vindo à devoção, serás lenda e degustação.
Já te oiço, te vejo, te escuto a quebrar todas as mentiras e a viveres mais esta ilusão. Ei, sinto-te o fogo, continua, não pares. Rouba-me, engole-me, chupa-me e absorve!
Quente, ardo, suspiro, anseio dessa tua felicidade...


"Daí-me outro  viés de ilusão"