Trocava sexo. uma troca consciente por interesses não sentimentais, afectivos ou por puro prazer.
Efectivamente dinheiro não existia.
Manuel Matias, permutava a sua arte, a prática sexual ao serviço encomendado, ardendo de atenções calorosas.
Elas cambiavam, mascaradas necessidades correntes.
Sem amargura, sem engano, sem nada se questionar ou se considerar volátil, certo, errado, triste, desprovido ou muito menos aflijo, num agudo travo acre.
Manuel Matias, era porta-estandarte de amor ausente. Sem culpas, guiava os pecados do fingimento.
Era no acaso de uma qualquer mulher extraviada, que as enaltecia, levando-as por arrasto ao encontro de carências sôfregas, desejos a soltar gemidos. Roubava-lhes beijos sentidos e violava os espaços vazios, marcados pelo tempo de outros amor passados.
- Faz-me um favor Manuel Matias.
- Vai-me lá abaixo... - Não, Manuel Matias, valha-me Deus! Sai, sai! E quando estiveres na rua, entra na mercearia da Augusta, pede-lhe que suba... hoje estou farta de homem!
Manuel Matias, nunca mais foi o mesmo.
A Augusta? A Augusta conto-vos depois...
4 comentários:
A "querida" do Matias sentiu necessidade da experiência, da observação, ou seja, a necessidade de sair de si própria para aceder à arte do sexo oposto...
Sabe sempre bem variar o prato :)
se o não foi perda dele...devia ter observado e aprendido o que estaria a faltar dar à sua partner!
Bs, a Augusta emigrou?!:))))
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