faço-me peixe sem te saber o isco. ainda me estão a encher o copo e eu já pus os meus naipes a nu sobre o pano verde. peço-te o riso de quem sabe da sede e olho para o chão. o pulso foge-me às vezes quando me lembro que estou a querer tecer histórias com pós de vidro. é aqui que me sento, com os dedos a saltar à frente do relógio como quem pergunta apressadamente não me queres dizer olá? de face rosada ofereço-te atrapalhadamente a desculpa que te tenta açucarar: é que tens ar de quem me sabia muito bem...
não sei nada nem tenho nada para oferecer. só uma gula de te ver os olhos por uns minutos.
7 comentários:
Bs, prefiro o sonho à ilusão; no sonho sabe-se que temos os olhos fechados; na ilusão julgamos tê-los abertos!:))
Por vezes a imaginação toca na realidade. É mágico.
Beijos
http://avidaoamorasvacas.blogspot.pt/2015/04/so-para-variar-um-bocado.html?zx=58f0c017c5361ee8
E esqueci-me desta coisa doentia.
ui...está mesmo recuperada esta garota...que pena!
Tão bom quando nos deixamos levar pelo prazer da ilusão, é por essa razão que gosto de te ler.
Bj.
faço-me peixe sem te saber o isco. ainda me estão a encher o copo e eu já pus os meus naipes a nu sobre o pano verde. peço-te o riso de quem sabe da sede e olho para o chão. o pulso foge-me às vezes quando me lembro que estou a querer tecer histórias com pós de vidro. é aqui que me sento, com os dedos a saltar à frente do relógio como quem pergunta apressadamente não me queres dizer olá? de face rosada ofereço-te atrapalhadamente a desculpa que te tenta açucarar: é que tens ar de quem me sabia muito bem...
não sei nada nem tenho nada para oferecer. só uma gula de te ver os olhos por uns minutos.
e se me dizes vai eu vou.
As tintas da escrita podem chegar onde poucas mãos chegam.
:)
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