para o legionário;
põe-me a mexer, transporta-me, força-me a mover.
fala comigo sem produzir som, um falar falando, sem desmoronar, fiel ao me olhar.
acena-me o tempo, diz que passou demais, precisa (me) respirar.
e eu sigo, vou, por pequenas linhas, como duas rodas no mesmo trilho.
nunca se tocam.
ele assiste, num traduzir fácil e gingão, julga-se a sentir.
ainda assim leva-me!
leva, segura-me e gira, por aí...
leva-nos um dia,
como quem perde cabeças.